Disney, Six Flags, SeaWorld e Cedar Fair divulgam resultados do primeiro quadrimestre de 2022!

   Algumas das maiores redes de parques do mundo divulgaram seus resultados obtidos no primeiro quadrimestre de 2022, muito importante para medir a retomada das atividades após as restrições geradas pela pandemia e, claro, o crescimento dos parques que são referência no setor. Com muitas obras gerais e adição de novas atrações todos os anos, a Disney Parks, Six Flags Entertainment, SeaWorld Parks & Entertainment e Cedar Fair comandam as inovações nos parques e movimentam bilhões ao redor do planeta.

    Começando pela Disney, que se posicionou de maneira agressiva no mercado e, neste ano, pretende inaugurar duas novas montanhas-russas - a Guardians of the Galaxy: Cosmic Rewind, no EPCOT, e a TRON Lightcycle/Run, no Magic Kingdom - obteve uma receita de US$6,7 bilhões (R$33,8 bi) no primeiro quadrimestre do ano, mais que o dobro do mesmo período no ano anterior, de US$3,2 bilhões (R$16,1 bi). Este valor é atribuído às receitas dos parques temáticos, dos resorts e da Disney Cruise Line, cruzeiro temático que foi retomado neste ano. Vale destacar que esta divisão da companhia está sendo responsável por uma parcela importante dos lucros, já que a produção de filmes ainda está sendo bastante afetada pela pandemia. Alguns produtos que foram adicionados no ano passado, como o Disney Genie + e Lightning Lane, opções pagas que permitem que o visitante entre nos brinquedos sem passar pela fila, também foram importantes para alavancar os números da empresa.

    A rede Six Flags, a mais conhecida pelas suas atrações radicais e muitas montanhas-russas de renome, por sua vez, não obteve números tão expressivos quanto a Disney neste primeiro quadrimestre. Isto porque a maioria das temporadas dos parques da rede ainda não iniciaram durante este período devido a questões de localidade. Mesmo assim, a companhia registrou um aumento de 25% no número de visitantes, totalizando 1,7 milhões, e faturando US$138 milhões, (R$697 mi), US$56 milhões (R$282 mi) a mais do que o Q1 de 2021. Nos últimos tempos, a rede tem focado bastante em melhorar a experiência dos visitantes e, claro, sempre proporcionar novas atrações recordistas em seus parques.

    A SeaWorld Entertainment, que, além de comandar os parques SeaWorld, também são os proprietários dos parques Busch Gardens, obteve sua maior visitação no primeiro quadrimestre desde 2013. Foram mais de 3,4 milhões de visitantes nos parques da rede, que obtiveram um faturamento US$270,7 milhões (R$1,3 bi), bem diferente dos US$98,8 milhões (R$500 mi) em 2021, o principal ano afetado pela pandemia. Em comparação a 2019, foram mais de R$50 milhões de receita. Neste ano, a rede também não ficou atrás dos concorrentes e já inaugurou três grandes montanhas-russas, a PantheonEmperor e a Ice Breaker.

    Por fim, a Cedar Fair, a que mais sofreu com a pandemia entre as desta lista, pretende resgatar todo o seu potencial em 2022. O primeiro quadrimestre do ano representa apenas cerca de 5% da receita anual total da rede, já que a maioria dos parques se encontra fechado durante esta época do ano. Mesmo assim, sua receita foi de US$193 milhões (R$975 mi), US$48 milhões (R$ 242 mi) a mais que em 2019. No ano passado, não houve operação em nenhum dos parques da rede no Q1. A Cedar Fair anunciou um investimento de USS$220 milhões (R$1,1 bi), que serão empregados na renovação de atrações, na renovação do Knott's Hotel e nos estabelecimentos de alimentação.

    Como podemos perceber, a visitação nos parques voltou a crescer neste ano de forma bastante intensa, muitas vezes ultrapassando as médias anteriores dos respectivos empreendimentos. Além disso, as redes têm investido bastante na recuperação dos parques, com muitas novidades e novas opções para os visitantes, que resultaram, também, em grande faturamento. Os eventos de temporada também voltaram com tudo neste ano, desde eventos de ano novo até os de Halloween, que estão começando a ser divulgados, e que também alavancam demais o caixa dos parques mundo afora (inclusive no Brasil). Esperamos que esta tendência se mantenha e que o setor cresça ainda mais daqui pra frente!

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