Play! no exterior - Parte 2: Six Flags Great Adventure!

 No segundo relato da nossa viagem para Nova Iorque e Toronto, contaremos um pouquinho de como foi nosso dia no incrível Six Flags Great Adventure. Com mais de 10 montanhas-russas em seu catálogo de atrações, o parque se destaca como um dos principais da rede, com atrações icônicas como a El Toro, eleita ano após ano, a melhor montanha-russa de madeira do mundo pelo Golden Ticket Awards, além da Kingda Ka, detentora do recorde mundial de altura, com 139 metros. Se você não leu a primeira parte da nossa viagem, clique aqui.




  O Six Flags Great Adventure fica localizado em Jackson, New Jersey, aproximadamente 1h30 de ônibus saindo de Nova Iorque, cidade onde estávamos hospedados. Entre os meios de transporte possíveis como Uber e transporte particular, preferimos utilizar a linha de ônibus da NJ Transit que opera durante todos os dias de parque aberto saindo do Port Authority Bus Terminal, em Nova Iorque. 

 Lá, você tem duas opções: adquirir apenas o transporte (U$38) no caso de você já ter comprado o ingresso ou então ser detentor de um Season Pass ou comprar o combo transporte + ingresso (U$79,50) para o parque, que acaba saindo muito mais em conta se compararmos os preços de ambos avulsos.

 Para maiores informações (em inglês) sobre itinerários, horários e dias de operação durante 2018, acesse o site da NJ Transit.


 Chegando ao parque, o ônibus deixa todos os passageiros em um ponto específico ao lado do estacionamento para carros do parque, onde todos devem retornar ao final do dia para retorno ás 20h. O local coberto por árvores possui uma série de mesas para descanso e algumas máquinas de bebidas. 

 Na entrada, temos alguns tipos de filas: fila especial para portadores de Season Pass, para quem está sem mochila (com detector de metais), para quem tem mochila (com revista e detector de metais) e para necessidades especiais. Aos fumantes, é proibido fumar nas áreas do parque exceto naquelas em que temos sinalização especial para este caso, indicadas no mapa do local. Sentimos falta de algum local com o logo do parque na entrada para tirar algumas fotos.




  Finalmente dentro do parque, corremos para a primeira (e mais próxima!) atração do dia: The Joker. Fabricada pela S&S Worldwide e com algumas réplicas presentes nos parques da rede, a 4D Free Spin Coaster não parece tão boa do lado de fora quanto de dentro. Você realmente fica surpreso em como ela consegue ser super divertida mesmo com um trajeto relativamente pequeno! Ficamos com gostinho de quero mais, com certeza. 




 Gravamos inclusive um vídeo off-ride da atração. Confira:


 Saindo de lá, fomos direto para outras 2 montanhas-russas que tínhamos muita vontade de conhecer: Nitro e Batman: The Ride. A primeira, com cerca de 70 metros de altura e inaugurada em 2001 (17 anos!!), proporciona uma série imensa de airtimes aos que embarcam e cumpre com seu papel muito bem, além de render ótimas fotos em seu pórtico de entrada icônico. Já a Batman, apesar de ser um dos percursos mais simples e compactos da B&M, também consegue ser bastante intensa, confortável e divertida. Ambas aprovadissimas (e sem fila alguma, acredite se quiser!).






 Depois de muita emoção nas duas atrações, estava na hora de uma breve parada para comer alguma coisa. Com relação aos combos, optamos por um com tiras de frango (e batata frita!) acompanhadas de molho barbecue, por volta de U$11. Apesar dos preços salgados (além, é claro, da péssima relação real/dólar atualmente), algo que compensa demais é adquirir o refil de bebida durante o dia todo em um dos quiosques ou lanchonetes do parque. Por U$15/U$16, você garante sua bebida até o fechamento do parque, quantas vezes quiser, além de ganhar um belo item do parque para guardar de lembrança. 



 Devidamente alimentado, era hora de experimentar 3 outras grandes atrações: Kingda Ka, El Toro e Zumanjaro: Drop of Doom. 

 Começando pela Kingda Ka, que demorou algumas horas para abrir (devido ao mal tempo do início do dia), fabricada pela Intamin e detentora do recorde mundial de altura em uma montanha-russa, a atração que se tornou ícone do Six Flags é realmente MUITO INTENSA. De todas atrações que já andamos, ela com certeza foi a mais intensa delas. Além do mais, sua experiência dependerá muito de onde você se senta (pelo menos com a gente foi assim). Nas primeiras voltas, embarcamos nos últimos bancos e não tivemos uma experiência muito agradável no lançamento. No entanto, quando esperamos pelos bancos da frente, ela realmente não decepciona. É uma sensação incrível e difícil de descrever. Curtimos muito mas só se for na frente, rs.

  Já a El Toro superou todas as nossas expectativas em níveis inimagináveis. Classificada como a melhor montanha-russa de madeira ano após ano como já foi dito, ela faz jus a todos os títulos que recebe dos entusiastas. Você já começa no trecho de subida com uma velocidade incomum se compararmos com outras montanhas-russas e, quando percebe, já está percorrendo as grandes colinas dessa maravilhosa atração. A experiência foi tão boa que andamos pelo menos 8 vezes no mesmo dia! Apenas uma expressão é pouco para descrever ela mas acho que seria essa: Máquina de Airtimes.

 Depois de 2 grandes montanhas-russas, era hora de enfrentar as torres de queda livre acopladas aos suportes da Kingda Ka, a Zumanjaro: Drop of Doom. Atingindo cerca de 140km/h em sua queda e com 126 metros de altura, é a mais alta torre de queda do mundo! Apesar de não ser tão divertida quanto parece, ainda vale muito a pena pela vista que proporciona lá do alto, do parque e seus arredores.





 Com as principais atrações (na nossa opinião) visitadas (mais de uma vez!), fomos conferir as demais, como a Superman: Ultimate Flight, Green Lantern e Bizarro. A primeira, de modelo Flying (como a Manta, no Sea World Orlando), proporciona ao visitante alguns momentos de força G intensa mas, por ser um pouco lenta, não causa tanta surpresa. A Green Lantern, onde você embarca e realiza todo o percurso de pé, não foi nada agradável, já que você bate as orelhas e a cabeça na trava a todo momento, então achamos melhor não repetir a dose. Talvez seja por isso que o modelo não se popularizou muito nos parques.

 Por fim, a Bizarro nos deixou muito satisfeitos (principalmente pelos efeitos super divertidos de fogo) mas decepcionados com o parque pelo fato de ser extremamente mal localizada e difícil de se chegar, sem placas informativas ou coisa do tipo, fazendo com que a montanha-russa fique completamente vazia boa parte do dia e, em alguns momentos, até fique fechada por simplesmente não haver visitantes para se divertirem na atração.








 O parque ainda conta com outros passeios radicais, como a El Diablo: Loop Coaster (que é muito mais intensa do que parece ser), o Twister (semelhante ao Ekatomb, do Hopi Hari), o Dare Devil Dive (semelhante ao Hadikali, do Hopi Hari), Skyscreamer e Slingshot, além de uma série de passeios familiares e infantis para toda família, presentes na maioria dos parques. 








 Depois de repetir todos os passeios possíveis várias vezes, terminamos nosso dia novamente na Nitro. Além de super divertida de dia, com o pôr do sol presenciamos essa paisagem incrível ao deixar sua estação pela última vez:



CONSIDERAÇÕES FINAIS - DIA NO SIX FLAGS GREAT ADVENTURE

 Apesar de ser um parque que realmente não foca em sua temática, com áreas bem confusas e com pouca criatividade num contexto geral, possui atrações para REALMENTE todos os gostos, desde os mais corajosos aos mais calmos. Os preços não são tão agradáveis mas com algum planejamento e um bom café da manhã antes de sua visita, você conseguirá economizar um pouquinho com alimentação e talvez sobre para comprar algum item de recordação na hora de ir embora. Os operadores não são tão animados quanto em parques no Brasil (talvez por que "toda" essa interação realmente só exista aqui) mas, por outro lado, são bastante ágeis na liberação dos ciclos e conferência de travas, agilizando a fila (quando existe). Nas montanhas-russas, foi observado ainda que, mesmo num dia com público baixo, mais de um trem era utilizado, (no caso da Nitro, por exemplo, os 3 trens disponíveis estavam em operação) reduzindo suas filas a quase 0 durante a maior parte do dia. 

 No fim, tivemos um saldo extremamente positivo em nossa visita ao parque e já bate a vontade de retornar. Se você é fã de montanhas-russas ou não, a visita ao Six Flags Great Adventure é mais que recomendada por nós do Play! na Diversão. Garantimos que você não irá se arrepender de passar um dia inteiro com sua família!


Não se esqueça de participar do nosso sorteio em nosso instagram (@playnadiversao_) e tenha a chance de ganhar itens de diversos parques!

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