Em mais um Play! na Curiosidade, falaremos um pouquinho de toda a história, além de muitas curiosidades, por trás da montanha-russa icônica Star Mountain, uma das principais atrações que operam hoje no Beto Carrero World, em Santa Catarina. Antes de mais nada, não esquece de curtir nossa página no Facebook, seguir a gente no Instagram e se inscrever em nosso canal no YouTube para acompanhar outros conteúdos especiais em primeira mão! Vamos lá?
Operando já há tantos anos no Beto Carrero World, muitas pessoas podem acreditar que o parque catarinense foi o primeiro a recebê-la, direto de fábrica, mas não foi bem assim. Antes de ser construída por lá, a montanha-russa, que tinha o nome de Corkscrew, funcionou por 10 anos no Italpark, um parque de diversões argentino que fechou suas portas em 1990. Durante este período, a atração tinha as cores vermelha e branca!
(c) Yolanda Cisneros / rcdb.com |
Com o fechamento do Italpark, o passeio foi vendido ao BCW e inaugurado em 1993 com o grande título de primeira montanha-russa do empreendimento que tinha sido aberto há menos de dois anos, em 1991. Com duas inversões, 22,9 metros de altura e atingindo pouco mais de 64km/h em seu percurso de 731,5 metros de extensão, foi a grande estrela do Beto Carrero por muitos anos (e muitos ainda a consideram assim até hoje).
Fabricada pela Vekoma, uma das principais empresas do ramo até hoje no mundo (e também responsável pela grande FireWhip), a Star Mountain nem sempre foi chamada assim. Antigamente, o nome dado pelo parque ao passeio era um pouquinho diferente, Star World Mountain. Foi inclusive com esse nome que a montanha-russa carregou o título de montanha-russa mais extensa do país até 1999, quando a Montezum, pertencente ao Hopi Hari (SP), foi aberta ao público.
Além do nome, as cores da Star Mountain também já foram diferentes. Antes, o azul claro e o amarelo eram os responsáveis por colorirem uma das atrações mais clássicas do parque temático catarinense. Os trens que recebem os visitantes seguiram a mesma tendência e já foram repaginados várias vezes.
Com as mudanças no visual da montanha-russa, as melhorias na fila, na estação e no paisagismo da Star Mountain também ocorreram e continuam a ocorrer com o passar dos anos, mudando totalmente a experiência do visitante que curte a atração que hoje conta com fila single rider (para quem está sozinho), caixas de som e ventiladores para fazer com que o tempo de espera seja mais agradável.
CURIOSIDADE: Atualmente, há apenas mais uma montanha-russa do mesmo trajeto/modelo da Star Mountain em operação no mundo, chamada de Apocalypse e instalada no Lunapark, localizado na França. Até ano passado, eram 2 além da SM, no entanto, a Super Manège, do La Ronde, no Canadá, foi desativada para dar lugar a uma nova atração.
Apocalypse - (c) Robin Demyttenaere / rcdb.com |
Super Manège - (c) Robert Lavigne / rcdb.com |
CURIOSIDADE: A Star Mountain ganhou destaque em diversas mídias espalhadas pelo país nos primeiros anos de funcionamento. No vídeo abaixo, de 1995, a atração apareceu no Domingo Legal, apresentado pelo Gugu, no SBT. Nele, a gente consegue ver como eram as primeiras cores da montanha-russa, além de notar a grande diferença em relação ao paisagismo e fila da mesma. Impressionante!
Apesar de termos atrações mais radicais, ousadas e emocionantes atualmente, não podemos esquecer de uma das montanhas-russas mais clássicas que o Brasil já teve e ainda deve ter por muitos anos (a gente torce por isso). Nosso carinho pela Star Mountain é, sem dúvidas, gigante!
STAR MOUNTAIN RESUMIDA EM NÚMEROS
Ano de inauguração: 1993.
Extensão: 731, 5 metros.
Altura: 22,9 metros.
Velocidade: 64,4 km/h.
Inversões: 2 (Corkscrew).
Duração do trajeto: aproximadamente 1:50.
Capacidade: 24 pessoas por composição.
0 Comentários