Com o início da nova edição da Hora do Horror, Apocalipse, visitamos Hopi Hari, no interior de São Paulo, para conferir o evento mais aguardado do calendário anual do País Mais Divertido do Mundo. Abaixo, você confere nossas primeiras impressões (já que visitaremos o empreendimento outras vezes durante a temporada) do maior evento de horror da América Latina.
REVIEW: HORA DO HORROR - APOCALIPSE
Chegamos ao parque às 10h30 e já se notava um volume muito grande de veículos no estacionamento. Devido a quantidade de público acima do normal (devido a promoções e, claro, curiosidade do público para curtir o evento logo na primeira semana), alguns funcionários seguravam os visitantes que chegavam na parte de cima das escadarias do imigradero (após a revista de mochilas) para evitar desorganização na parte inferior, onde filas se formavam. Apesar de haver muitas pessoas na bilheteria, haviam também muitos atendentes disponíveis, o que agilizou bastante o tempo de espera.
Liberados em grupos, os visitantes seguiam para adquirir seus passaportis na bilheteria ou, então, diretamente as catracas para uso de suas entradas adquiridas pelo site (que você pode comprar clicando aqui, com desconto). Já na entrada, vemos o horror tomar conta de Hopi Hari com estátuas de cada um dos cavaleiros do Apocalipse (Morte, Guerra, Fome e Peste), protagonistas do tema de 2019.
Logo na entrada do parque, os visitantes têm acesso a programação de tudo que acontece durante o dia em Hopi Hari e podem se programar para curtir shows e fotos, entre uma atração e outra, que gostariam muito de participar.
É também em Kaminda Mundi que você pode adquirir, por R$99,90, seu Vip Pass para aproveitar o parque temático ao máximo, com direito a 1 acesso sem fila em todas as principais atrações (incluindo labirintos da HDH) do País Mais Divertido do Mundo durante seu dia de diversão. Principalmente para pessoas que moram longe, é uma ótima maneira de maximizar seu aproveitamento como um todo.
Falando das atrações mecânicas, notamos bastante agilidade nas operações como um todo. Podemos citar, por exemplo, Vurang com 2 trens, Montezum com 2 trens, Katapul operando com o trem completo (algo que a gente não costuma observar com frequência). Além disso, percebemos também um maior número de funcionários nas atrações principais para agilizar a checagem das travas e, consequentemente, liberar o ciclo mais rapidamente. Ontem (10), apenas o Evolution não abriu em nenhum momento do dia, com motivo desconhecido por nós até então. Com excessão das atrações âncoras, imaginamos que a média de filas durante todo o dia tenha ficado em torno de 1 hora.
No entanto, um ponto de melhoria que pode gerar um impacto muito positivo em Apocalipse seria essa agilidade de operação replicada também nos túneis do evento (levamos quase cerca de 25 minutos para curtir a Medical Clínica, o que é muito tempo para uma atração da HDH), além da extensão do tempo de evento como um todo, já que são muitos núcleos, em lugares um pouco distantes entre si, para o visitante curtir em um pequeno espaço de tempo disponível (claro que não temos ideia do quanto isso impactaria no funcionamento do Hopi Hari como um todo, mas seria realmente ótimo, por exemplo, se o parque encerrasse as atividades às 21h e não às 20h30, como ocorre atualmente).
O show de abertura e encerramento de Apocalipse na cidade misteriosa de Urb ocorre, seguindo a tradição, na arena de shows do País Mais Divertido do Mundo, localizada entre Infantasia e Wild West, com um palco enorme e imponente, já de praxe. A apresentação de toda a balada do horror fica por conta de Nildo Jaffer, querido pelos fãs que veio das épicas Noites do Terror para, mais uma vez, agitar todo o público! Novamente, não temos dúvida de que os visitantes realmente amam este momento de festa para encerrar o dia com chave de ouro.
Para nós, o destaque da edição de 2019 da Hora do Horror fica para os monstros espalhados pelas ruas de Aribabiba, Wild West e Mistieri (apesar de Mistieri não ter sido incluída no evento inicialmente, vimos muitos monstros espalhados por lá ontem). As maquiagens estão muito bem feitas e as atuações, impressionantes, supreendendo todo mundo que caminha por estes espaços sob luzes vermelhas. O número de atores destinados a este fim também é um ponto que consideramos muito bem calculado e acertado. Alguns elementos, como gárgulas, estão espalhadas pelo parque e também colaboram para dar aquele clima macabro durante a parte da noite. Amamos!!
Com relação as atrações de horror desenvolvidas para esta edição, temos: Gruta das Visões, Medical Clínica, Desmanche e Purgatório. Nosso preferido, de forma unânime, é a Medical Clínica, pela riqueza em todos os cenários (que são muitos, inclusive), pelos inúmeros espaços para sustos e, claro, pela atuação dos atores que fazem parte deste labirinto.
Também amamos demais passar por dentro da carcaça de um avião que está posicionada ao final do Desmanche, com uma ponte que, se você não tomar muito cuidado, vai acabar totalmente molhado! No geral, os túneis estão todos com uma riqueza muito grande de detalhes que você realmente ficará chocado. Acreditamos que apenas o Purgatório poderia ser melhorado neste quesito.
E para aqueles que querem se sentir como um dos integrantes do elenco de horror, ainda há a possibilidade de fazer uma dos modelos de maquiagens do horror disponíveis por apenas R$14,90! Vimos muitas pessoas (principalmente crianças) andando pelo parque com seus cortes cheios de sangue e adoramos mais essa opção.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: 1ª SEMANA DE HORA DO HORROR: APOCALIPSE
De Sacrificium, em 2018, a Apocalipse, é nítida a melhora no desenvolvimento de túneis, com uma riqueza de detalhes maior e melhora na caracterização de todos os personagens, seja os das ruas do parque, seja os de dentro dos núcleos de horror. Durante as próximas semanas, ajustes finos em uso correto dos pontos de susto e modo de abordagem por parte dos atores, se mostram necessários para seguir em constante melhoria da experiência do visitante que vai ao Hopi Hari em altíssima temporada.
Tivemos a sensação de que, de fato, a estrutura fornecida para esta edição é a maior e melhor de todas, no entanto, ajustes fáceis de se fazer são bastante importantes de serem estudados após o primeiro fim de semana de HDH. Além de pontos que citamos acima e ao longo de todo este review, ressaltamos também a necessidade da extensão do tempo de evento para que todos consigam curtir tudo sem correria, como foi o nosso caso. A iluminação excessiva em todos os túneis também foi algo que nos chamou a atenção e nos deixou com a sensação de que ela poderia ser um pouco mais baixa, aumentando os momentos de tensão e a chance dos sustos acontecerem da maneira mais inesperada possível.
Se tratando da operação geral de toda a equipe de Hopi Hari nesse início de Apocalipse, vemos um resultado bastante positivo, com um maior número de operadores nas atrações, agilizando bastante os ciclos e, consequentemente, diminuindo o tempo de espera para brincar. Mesmo com MUITA gente chegando a todo instante no início do dia (estacionamento praticamente 100% preenchido, algo raro de acontecer), não levamos mais do que 30 minutos para passar pelas catracas do Imigradero. Animação e cortesia, coisas fundamentais para quem trabalha em um parque de diversão, novamente destaque em todos os habitaris durante todo o dia, fazendo total diferença na experiência final do público.
Não temos dúvidas de que, semana após semana até o fim do evento, em 3 de novembro, veremos melhorias sendo feitas para seguirem esculpindo uma edição que pode, realmente, se confirmar como a maior de todas elas.
Parabéns para toda a equipe Hopi Hari por nos entregar mais um incrível evento!!
0 Comentários